"Upa neguinho!" |
2019 já começou um tanto movimentado na televisão brasileira, com o fim do Vídeo Show acontecendo de supetão. Porém, mais coisas aconteceram nestas primeiras semanas do ano na telinha. A Globo já atacou com duas microsséries oriundas de filmes, além de novidades aos finais de semana. Enquanto isso, a Record foi de Terrores Urbanos. Já os demais canais fizeram vários nada.
Pela primeira vez em anos, a Globo não abriu o ano com uma minissérie “exclusiva”. Se Eu Fechar os Olhos Agora, prevista para abrir o ano, foi adiada para abril, já que não haverá “supersérie” este ano. Por isso, a emissora preferiu exibir dois filmes em formato de minissérie numa tacada só, em dobradinha, ao longo da semana. Elis merece destaque, já que a emissora incrementou o longa com cenas inéditas e inseriu imagens e depoimentos documentais. Isso deu um “plus” no filme. Deu muito certo.
Já nos finais de semana, a emissora trouxe novidades em seus espaços de programas de temporada. Tá Brincando, com Otaviano Costa, estreou com uma boa e divertida proposta. O game show no qual jovens disputam provas com uma equipe de “sêniors” funcionou muito bem no horário. O ponto negativo é a gritaria de Otaviano, que precisa maneirar no tom de voz. Nada que comprometa.
Aos domingos, a novidade é a nova temporada de The Voice Kids. Em seu quarto ano, a competição musical infantil começa a evidenciar os mesmos vícios que anda cansando na edição adulta: os técnicos ultra afetados! Cheios de caras e bocas e emoções duvidosas, Carlinhos Brown, Claudia Leitte e Simone e Simaria andam exagerando nas reações e começam a virar caricaturas de si mesmos. A direção do programa já deveria considerar substituições no time.
Fora da Globo, o único canal aberto que trouxe alguma novidade foi a Record, com a série Terrores Urbanos, que já estava em exibição no PlayPlus. A atração foi uma bem-vinda experiência no campo do terror da emissora. Mas os resultados ainda não foram lá essas coisas. Foi uma produção caprichada, sem dúvidas, mas o texto raso e as atuações duvidosas enfraqueceram a série. Mas valeu como experiência.
André Santana
2 Comentários
Faltou sua análise sobre o filme do Éder Jofre. E o problema não é o Otaviano, é quem insiste em colocá-lo como apresentador,rs...
ResponderExcluirSobre o programa de calouros é algo que fica claro, mesmo não acompanhando muito: Não acho um processo natural para escolha de talentos, tanto que pouquíssimos vingaram realmente na carreira. Além disso, esses trejeitos forçados dos jurados é algo que acontece até mesmo no MasterChef.
Oi Alexandre! Não comentei sobre o filme do Éder Jofre por um motivo simples: eu não assisti! rs... Foi mals... E sim, concordo com você, os trejeitos forçados dos jurados é algo que acontece conforme estes programas vão ganhando novas temporadas. Por isso defendo a troca constante destes profissionais. Sem perceber, eles começam a exagerar nos personagens que criaram, e vai ficando over e aborrecido.
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