A televisão brasileira produziu muita coisa boa em 2018. O
TELE-VISÃO lista agora os dez melhores momentos da telinha do último ano.
Lembrando que a lista foi elaborada baseada unicamente na opinião deste que vos
escreve e, portanto, está sujeita a injustiças e esquecimentos. A ordem em que
aparecem não é importante. Acompanhem:
- Séries
2018 pode ser considerado o ano em que as séries brasileiras
deram um passo além, rumo ao aperfeiçoamento. A Globo diminuiu o espaço das
séries semanais em sua grade, mas, por outro lado, vem investindo pesado em
streaming. E a tal “supersérie” finalmente se desprendeu da fórmula de novela,
dando um rumo próprio a esta nomenclatura criada pela emissora. Neste contexto,
Onde Nascem os Fortes, Carcereiros,
Mister Brau, Assédio e Ilha de Ferro
figuram entre as melhores produções de teledramaturgia do ano. A segunda
temporada de Sob Pressão, sem
dúvidas, foi a melhor série nacional exibida.
- “Amor & Sexo”
O programa de Fernanda Lima deu o que falar em 2018. A atração sempre
levantou uma bandeira libertária, mas, neste ano, sua abordagem esteve em meio
a um momento político polarizado e até agressivo. Assim, o programa ganhou uma
outra dimensão e enfrentou muitos percalços. Mas foi muito bem ao manter uma
necessária pauta informativa, tocando em assuntos importantes, mas que poucos
têm coragem de bancar. Fernanda Lima evoluiu ainda mais como apresentadora e
saiu por cima em meio às críticas que sofreu.
- Gugu Liberato
Mesmo um tanto apagadinho no Canta Comigo, Gugu sobressaiu em 2018 ao abandonar seu programa sem
conteúdo para assumir o comando de bons formatos na Record. O apresentador
emprestou sua experiência e credibilidade ao Power Couple, potencializando a atração. E o novo Canta Comigo se destacou pela produção
caprichada e o formato cheio de emoção. Gugu perdeu seu espaço próprio, mas
ganhou em conteúdo. Foi uma boa troca, apesar dos pesares.
- Regina Volpato
Uma das mais queridas apresentadoras da televisão
brasileira, Regina Volpato fazia falta na telinha. Mas retornou em grande
estilo ao assumir o tradicional Mulheres,
da Gazeta. Regina imprimiu sua marca na atração, ao modernizar a pauta, mas sem
perder de vista a essência do programa. À vontade em cena, se tornou a principal
companhia da dona de casa, além de agregar mais público.
- “Lady Night”
O talk show de Tatá Wernerck no Multishow teve duas
temporadas extremamente felizes, principalmente a exibida no final do ano. Tatá
ganhou mais estofo como apresentadora e os convidados entraram no espírito do
programa, se permitindo brincar com a comediante e, de quebra, fazer revelações
realmente relevantes. Deu tão certo que Lady
Night estreia na TV aberta, no horário nobre da Globo, em breve. Um feito e
tanto!
- “Bake Off Brasil –
Mão na Massa”
A já tradicional competição de sobremesas do SBT ganhou
novidades em 2018 e se deu bem. A nova apresentadora Nadja Haddad conseguiu
aproximar o público da disputa, ao trazer mais humanidade e emoção no comando
da atração. Olivier Anquier estreou estranho como jurado, ao tentar fazer o
papel de malvado implacável, mas foi amenizando esta postura no decorrer da
temporada e se encontrou. E Beca Milano segue impecável como jurada, fazendo
comentários e análises realmente relevantes. Além disso, o elenco foi um dos
mais diversos e divertidos que já passaram pela atração.
- Tiago Leifert
Há quem diga que ele sofreu superexposição. Discordo. Tiago
Leifert apresentou nada menos que quatro programas na Globo em 2018, mas foi
cada um em um momento do ano. Apareceu na TV menos que Luciano Huck ou Fausto
Silva, por exemplo. Mas, mesmo que você tenha enjoado da cara dele mesmo assim,
ao menos há de reconhecer que o apresentador mostrou toda a sua versatilidade
neste ano. Ele esteve impecável à frente do BBB,
dominando o reality como poucos e se divertindo em cena. No The Voice, continua mandando bem também.
Já o Central da Copa não foi lá essas
coisas, mas a presença de Tiago era um dos poucos pontos positivos do programa.
E o divertido Zero 1 é a cara dele!
Ideia simples e muito interessante.
- Marcos Mion
Marcos Mion passou praticamente todo o ano de 2018 afastado
da TV, após o fim de seu Legendários.
Mas retornou ao ar no final do ano em grande estilo, apresentando A Fazenda, e aproveitou bem a
oportunidade. Mion deu vida ao formato, que andava um tanto combalido. Já o
formato também fez bem à Mion, que estava sem perspectivas e andava meio
apagadinho. Ressurgiu com força total e mostrou que é um nome que a Record não
pode desprezar.
- Rebeca Abravanel
Patrícia Abravanel e Silvia Abravanel saíram na frente na
disputa para saber quem é a sucessora de Silvio Santos no vídeo. Mas, neste
ano, foi Rebeca Abravanel quem mostrou ser a mais parecida com o pai. Enquanto
Patrícia é correta, mas um tanto polida, e Silvia não tem lá muito carisma,
Rebeca mostrou que tem personalidade. No comando do Roda a Roda, ela se mostra como ela mesma, com tiradas divertidas e
momentos de emoção. Em suma, mostrou-se um ser humano, e não uma simples
mestre-de-cerimônias. Sua evolução no vídeo foi visível. Das herdeiras de
Silvio Santos, é Rebeca quem merece atenção. De olho nela!
- Taís Araújo
Depois de tantos bons serviços prestados como atriz, Taís
Araújo se tornou apresentadora da Globo no comando do PopStar. E mostrou ter traquejo para a coisa. Taís tornou a
competição de cantores com famosos mais acalorada e humana, ao se envolver com
a disputa e se divertir em cena. Além disso, soube driblar com bom humor os
momentos inusitados que acontecem nos programas ao vivo. PopStar cresceu com sua presença.
E para você, internauta? Quais foram os destaques positivos
de 2018 na TV? Deixe sua opinião! Eu volto no próximo sábado, dia 12, com o
início do TELE-VISÃO 2019! Não percam!
André Santana
8 Comentários
Olá, tudo bem? Concordo sobre a Rebeca Abravanel. Foi a apresentadora que mais evoluiu no vídeo neste ano. Amor e Sexo, na minha humilde opinião, é um programa já desgastado... Abs, Fabio www.blogfabiotv.blogspot.com.br
ResponderExcluirOi Fabio! Rebeca me surpreendeu positivamente! Ela estreou muuuuito fraca! Hoje, a vejo desenvolta em cena. Foi uma evolução muito rápida! O que eu mais gosto dela é que ela soa natural no vídeo. Patrícia é correta, mas se comporta como mestre de cerimônias, apenas. Falta alma. E Silvia é "esforçada", como disse o próprio Silvio. Não tem carisma, mas se esforça e não compromete. Rebeca não, ela é simpática, carismática e humana! Gosto dela! Abraço e feliz ano novo!
ExcluirNão conheço essa Rebeca, então, não posso opinar. Acho Tiago Leifert um chato, além de pedante. Mion foi o nome do ano e sinto falta do Gugu alegre e divertido dos áureos tempos do Domingo Legal. Acorda, Record!
ResponderExcluirOi Ed! Eu também sinto falta deste Gugu, mas entre o último programa dele e os formatos que ele comandou em 2018, prefiro ele nos formatos. Tiago não agrada a todos, noto isso, mas eu, particularmente, acho ele muito competente! Sou fã do Zero1! Feliz ano novo!
ExcluirPodiam colocar a data apresentando o vídeo show
ResponderExcluirData?
ExcluirBoa análise, pq a gente percebe que não houve um grande programa em 2018. Foi um ano de se perceber os talentos nos artistas, não o que eles apresentam. Não vi nenhum programa explodir, virar o queridinho do público, uma mania nacional...achei um ano muito morno na TV! Mas creio que se as emissoras se organizarem podem considerar os talentos dos artistas e potencializá-los em formatos mais atrativos. Isso serve, principalmente, para Globo, Record e SBT.
ResponderExcluirUm Feliz 2019 para nós!
É isso mesmo, Vinícius! Não foi um ano de programas, e sim de profissionais. Aliás, de profissionais veteranos que ressurgiram em momentos bons, numa renovação de carreira, como Regina, Gugu, Taís e Mion. Feliz ano novo!
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