Téo (Mauricio Mattar) e Alexandre (Guilherme Fontes) em A Viagem (reprodução) |
Desde que a nova versão de Pantanal estreou na Globo e elevou a audiência do horário das nove, fala-se que a emissora tem interesse em refazer outros clássicos da dramaturgia. Alguns colunistas chegaram a cravar que Renascer, outro sucesso de Benedito Ruy Barbosa, ganharia uma nova versão em breve.
Já nesta semana, a notícia da vez dava conta de um remake de A Viagem. Segundo o site Notícias da TV, a autora Renata Jhin (filha da veterana Elizabeth Jhin) seria a responsável pela nova versão do clássico de Ivani Ribeiro, que foi produzida pela Tupi e pela Globo. O remake seria exibido na faixa das seis em 2024. No entanto, emissora e autora negaram a informação.
Os boatos de novos remakes na Globo ganham força justamente porque a emissora não tem muitos autores à disposição para ocuparem a faixa das nove. O canal tem apenas Gloria Perez, com Travessia, e Walcyr Carrasco, com Terra Vermelha, na fila das nove. Ou seja, a Globo ainda não bateu o martelo sobre a novela que será exibida no segundo semestre do ano que vem. Estranho, se considerarmos que a emissora sempre teve um planejamento bastante organizado.
Ricardo Linhares e Maria Helena Nascimento estavam cotados para o horário com O Grande Golpe, mas a emissora ainda não confirma. Porém, depois deles, não há mais ninguém à vista. O canal não conta mais com nomes como Aguinaldo Silva, Manoel Carlos, Silvio de Abreu e Gilberto Braga, os medalhões do horário. João Emanuel Carneiro está no Globoplay. As últimas autoras do horário, Manuela Dias e Lícia Manzo, têm projetos para outros horários.
Neste contexto, um novo remake seria uma aposta segura. Não seria impossível o canal entregar a um autor novato um texto de sucesso para uma nova versão. Aliás, uma opinião deste pequeno e cabeçudo blogueiro: um eventual remake de A Viagem tem boas chances de funcionar bem no horário das nove. Mas, claro, preferiríamos uma produção inédita. Tempo ao tempo.
Não sei se vou ou se fico
O SBT havia anunciado o fim do Casos de Família. Era um fim anunciado, já que a audiência do programa de Christina Rocha caía cada vez mais. Em vários dias, o telebarraco dava menos ibope que a programação da madrugada do SBT. A emissora até tentou mudar o formato, convidando famosos para participar de debates sobre os casos mostrados, mas não deu certo.
Não sei se fico ou se vou
Porém, poucos dias após anunciar o fim do Casos de Família e sua substituição por uma novela, o SBT voltou atrás. O programa de Christina Rocha segue no ar. No anúncio da mudança de planos, a emissora prometeu que a atração traria novidades em breve. Resta saber o que isso significa.
De volta a 2003
Já era de se esperar. A Globo confirmou a reprise de Chocolate com Pimenta na faixa Edição Especial, substituindo O Cravo e a Rosa. Enquanto isso, Mulheres Apaixonadas substituirá A Favorita no Vale a Pena Ver de Novo a partir de novembro. O que as duas novelas têm em comum? Ambas foram exibidas em 2003, um ano feliz para as novelas da Globo.
Época de sucessos
Mulheres Apaixonadas abriu o ano de 2003 elevando a audiência do horário das nove. Chocolate com Pimenta substituiu o fiasco Agora É que São Elas no segundo semestre do mesmo ano, também com enorme sucesso. Às sete, Kubanacan dividia opiniões, mas a audiência era respeitável. E, no início do ano seguinte, foi substituída pelo arrasa-quarteirão Da Cor do Pecado. A safra 2003/04 também concentra os êxitos Celebridade, Senhora do Destino e Cabocla.
Clipping TV
A partir deste sábado, 3, a sessão Clipping TV dará as caras eventualmente aqui no TELE-VISÃO. Trata-se de uma sessão de notas curtas comentadas, com a proposta de fazer um sobrevoo sobre as últimas notícias da TV. A ideia é suprir as ausências deste pequeno jornalista, que tem se dividido entre este espaço e o TV História, site do qual faço parte da equipe.
Mas sigo por aqui. Agradeço a compreensão e vamos em frente. Vida longa! Até a próxima!
André Santana
03/09/2022
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