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| Marcos Palmeira, Juan Paiva e Theresa Fonseca em Renascer (divulgação) |
A Globo ficou muito satisfeita com o remake de Pantanal (2022). E não por causa (apenas) da audiência, que foi boa sim, mas longe do padrão estabelecido antes da pandemia da covid-19. Mas também porque a história de Juma (Alanis Guillen) atraiu um público amplo, inclusive jovens, que já não têm o hábito de assistir novelas.
Por conta da boa aceitação junto a um público bastante heterogêneo, Pantanal se tornou hit na web. A novela era muito comentada nas redes sociais, virava meme, era alvo de elogios e críticas diariamente. Dava pra perceber a ampla repercussão que Pantanal alcançava, tanto na web quanto nas ruas.
Já em Renascer, esse “auê” só aconteceu na primeira fase. A Globo acertou ao aumentar a duração do prólogo, mas também criou um problema para ela mesma. Afinal, houve uma rejeição de parte do público com a mudança de fase da trama. A novela entrou numa fase mais lenta e a repercussão caiu consideravelmente.
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Reedição
De olho nisso, a Globo decidiu acabar com o marasmo de Renascer. Há algumas semanas, o canal vem reeditando os capítulos e adiantando sequências bombásticas. A intenção é clara: deixar os capítulos mais movimentados para tentar “acordar” o público.
A repercussão ainda não mudou. Mas, para quem assiste a novela, ficou nítido que a trama voltou a apresentar alguma ação. Há pelo menos um grande acontecimento por capítulo. Além disso, a novela caminha para o fim do núcleo urbano, o que também deixará a história menos dispensa, já que tudo passa a acontecer no mesmo lugar: a fazenda de José Inocêncio (Marcos Palmeira) e a vila na zona rural de Ilhéus.
Só fica a dúvida se essa “aceleração” de Renascer seguirá até o fim. Se isso acontecer, a trama se esgotará antes do tempo. Será que a Globo pretende encurtar a novela? Vamos ver o que acontece.
André Santana
03/04/2024
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